Faz Me
Se existem coisas de uma importância primordial, a correcta tradução linguística é certamente uma delas.
Recentemente, tomei conhecimento de um atentado vocabular de bradar aos céus. Na verdade esta chamada de atenção, serve essencialmente de protecção a quem desafia desavergonhadamente a língua portuguesa.
A utilização da expressão em questão, é normalmente empregue, por razões sociais e históricas, pelo sexo feminino. E ainda bem que assim é, já basta o homem dedicar metade do seu cérebro, exclusivamente para o acto de buzinar à passagem dos aviões que teimam em decorar as ruas primaveris.
Contexto:
Ele: Numa de garanhão, a querer aquecer o que exponencialmente tendia a ficar morno:
Ela: Em brasa, sem jeitinho e sem o talento.
Guião:
Ele: Mas o que é que tu queres? (provocante)
Ela: O que é que eu quero? (a fazer-se de desentendida)
Ele: Sim, o que é que tu queres? (…vamos reforçar a ideia)
Ela: mmmmmm, como assim? (sem jeito e meio corada)
Ele: O QUE É QUE TU QUERES??? (provocante mas a perder a paciência.)
Ela: Ffffffffaz Me!!!!!
Ele:???????
Ó minha amiga, FAZ ME?
Deixa me que te diga que andas a ver muitos filmes americanos para teenagers, ou então a tecla 1 e 8 do teu comando devem estar a precisar de borracha nova.
Primeiro, terás que ser bem mais elucidativa e clara em situações como esta. O homem não é reconhecido pela sua elevada actividade cerebral em momentos como este. Como desapertar o teu soutien, estará neste momento no topo das suas prioridades.
Não se pode pedir a um homem que decifre frases subliminares, quando o acto ouvir o rádio no carro ao mesmo tempo que fala ao telemóvel, é missão impossível.
PS – Em estudos científicos recentes, ficou provado que uma ordem directa é bem mais eficaz e de longe mais excitante.
Segundo, a semântica da própria expressão é confusa e claramente mal traduzida. Eu sei que nos filmes a expressão “Do Me” soa bem, mas Português não é Inglês minha querida. Mais vale um bom estrangeirismo, do que estares a cuspir no caixão do Camões e seus pares.
Se ainda não for claro, irei elucidá-la:
Por exemplo, na língua dos americanos e dos filmes que tanto aprecias, utilizam uma expressão que te é familiar:
- "Ride me big boy…"
Ora bem, a tradução directa do seu agrado diria algo do género:
- "Conduz-me seu matulão."
Ou mesmo:
- "I´m so horny."
Ficaria….
- “Estou tão cornuda.” – Não me parece que seja o pretendido.
E ainda:
- "Lick my pussy."
Teremos…
- "Lambe-me a gatinha." Sendo que o inverso também se aplica:
- "Lambe-me a ratinha…"
Dava…
- "Lick my mousy…"
Portanto posto isto, com esta pequena demonstração penso que é evidente a importância do correcto domínio das técnicas de tradução.
Existem para serem utilizadas adequadamente, para que da próxima vez não sejas conversa de café.
Recentemente, tomei conhecimento de um atentado vocabular de bradar aos céus. Na verdade esta chamada de atenção, serve essencialmente de protecção a quem desafia desavergonhadamente a língua portuguesa.
A utilização da expressão em questão, é normalmente empregue, por razões sociais e históricas, pelo sexo feminino. E ainda bem que assim é, já basta o homem dedicar metade do seu cérebro, exclusivamente para o acto de buzinar à passagem dos aviões que teimam em decorar as ruas primaveris.
Contexto:
Ele: Numa de garanhão, a querer aquecer o que exponencialmente tendia a ficar morno:
Ela: Em brasa, sem jeitinho e sem o talento.
Guião:
Ele: Mas o que é que tu queres? (provocante)
Ela: O que é que eu quero? (a fazer-se de desentendida)
Ele: Sim, o que é que tu queres? (…vamos reforçar a ideia)
Ela: mmmmmm, como assim? (sem jeito e meio corada)
Ele: O QUE É QUE TU QUERES??? (provocante mas a perder a paciência.)
Ela: Ffffffffaz Me!!!!!
Ele:???????
Ó minha amiga, FAZ ME?
Deixa me que te diga que andas a ver muitos filmes americanos para teenagers, ou então a tecla 1 e 8 do teu comando devem estar a precisar de borracha nova.
Primeiro, terás que ser bem mais elucidativa e clara em situações como esta. O homem não é reconhecido pela sua elevada actividade cerebral em momentos como este. Como desapertar o teu soutien, estará neste momento no topo das suas prioridades.
Não se pode pedir a um homem que decifre frases subliminares, quando o acto ouvir o rádio no carro ao mesmo tempo que fala ao telemóvel, é missão impossível.
PS – Em estudos científicos recentes, ficou provado que uma ordem directa é bem mais eficaz e de longe mais excitante.
Segundo, a semântica da própria expressão é confusa e claramente mal traduzida. Eu sei que nos filmes a expressão “Do Me” soa bem, mas Português não é Inglês minha querida. Mais vale um bom estrangeirismo, do que estares a cuspir no caixão do Camões e seus pares.
Se ainda não for claro, irei elucidá-la:
Por exemplo, na língua dos americanos e dos filmes que tanto aprecias, utilizam uma expressão que te é familiar:
- "Ride me big boy…"
Ora bem, a tradução directa do seu agrado diria algo do género:
- "Conduz-me seu matulão."
Ou mesmo:
- "I´m so horny."
Ficaria….
- “Estou tão cornuda.” – Não me parece que seja o pretendido.
E ainda:
- "Lick my pussy."
Teremos…
- "Lambe-me a gatinha." Sendo que o inverso também se aplica:
- "Lambe-me a ratinha…"
Dava…
- "Lick my mousy…"
Portanto posto isto, com esta pequena demonstração penso que é evidente a importância do correcto domínio das técnicas de tradução.
Existem para serem utilizadas adequadamente, para que da próxima vez não sejas conversa de café.
2 Comments:
querias...
By trintapermanente, at 10:18 da tarde
Concordo c o teu ponto de vista a 200%. Só n posso concordar c o facto de serem as mulheres apenas a dizer tal barbaridade. Isto pq, há uns meses disseram-me "já te fazia, já já". Ora, digamos que também fiquei meio assustada...lol!!
By Rita, at 12:55 da manhã
Enviar um comentário
<< Home