Ela...
Foi no mesmo local, que ele a viu pela primeira vez.
O tempo marcara passo enquanto que as sensações permaneciam as mesmas…pelo menos para ele.
A face dela, desenhada pelas luzes, teria ficado gravada na sua memória.
O tempo tentara apagar os vestígios do seu sorriso e dos seus gestos, mas o destino não deixara.
A roupa era outra, o branco tinha dado lugar ao preto… mas a pele suave, morena insistia em condizer.
Inquestionavelmente a mulher mais bonita que tinha avistado.
Era a beleza dele, como ele entendia ser, era isso que a tornava especial.
Uma beleza singular, cortante.
Feria-o pelo medo de nunca a ter, de nunca ouvir a sua voz…o seu nome.
Ansiava recordar-se do seu cheiro, do seu sabor…
Consolava-se com uma troca olhares, as palavras reescreviam-se, anunciando um desfecho já conhecido.
Era nestas alturas que se sentia mais frustrado, menos consigo próprio.
Detestava a sua inépcia para arriscar, de ser feliz, de amar.
Apetecia-lhe atravessar a multidão, e tocar-lhe na alma, olhos nos olhos.
De certo que sentiria a sinceridade e a segurança das suas palavras.
A noite prolongou-se, e as palavras não tiveram expressão. Tudo ficou por dizer…
A intenção perdia-se com o avançar da hora.
Não conseguindo tirar os olhos dela, grava-lhe o rosto uma última vez…
Compilava recordações…
…era a única coisa que lhe restava.
O tempo marcara passo enquanto que as sensações permaneciam as mesmas…pelo menos para ele.
A face dela, desenhada pelas luzes, teria ficado gravada na sua memória.
O tempo tentara apagar os vestígios do seu sorriso e dos seus gestos, mas o destino não deixara.
A roupa era outra, o branco tinha dado lugar ao preto… mas a pele suave, morena insistia em condizer.
Inquestionavelmente a mulher mais bonita que tinha avistado.
Era a beleza dele, como ele entendia ser, era isso que a tornava especial.
Uma beleza singular, cortante.
Feria-o pelo medo de nunca a ter, de nunca ouvir a sua voz…o seu nome.
Ansiava recordar-se do seu cheiro, do seu sabor…
Consolava-se com uma troca olhares, as palavras reescreviam-se, anunciando um desfecho já conhecido.
Era nestas alturas que se sentia mais frustrado, menos consigo próprio.
Detestava a sua inépcia para arriscar, de ser feliz, de amar.
Apetecia-lhe atravessar a multidão, e tocar-lhe na alma, olhos nos olhos.
De certo que sentiria a sinceridade e a segurança das suas palavras.
A noite prolongou-se, e as palavras não tiveram expressão. Tudo ficou por dizer…
A intenção perdia-se com o avançar da hora.
Não conseguindo tirar os olhos dela, grava-lhe o rosto uma última vez…
Compilava recordações…
…era a única coisa que lhe restava.
2 Comments:
O provérbio diz "que quem não arrisca não petisca". Mas o arriscar muitas vezes torna-se banal. Eu gostava de pensar assim...mas não penso. Arrisco, e muitas vezes dou cabeçadas enormes nas paredes que por ai andam. Riu, choro...mas sinto-me vivo :)
Muito bom miúdo, acho que todos nós nos encaixamos no texto.
Um abraço de alguém que conhece muitas estrelas, muitos planetas e ….. muitas luas.
By Anónimo, at 10:51 da manhã
Um texto que pode ser adequado a varias situações!!!
Mas para a minha está perfeito!!!!
Parabens
Bjinho
By Diana , at 7:07 da tarde
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