U say what??
Consultor sofre, isso é ponto assente. Contudo, também assistimos à faceta mais caricata do país. Num dos meus muitos clientes, deparei me com a seguinte mensagem por cima do confessionário, lia-se:
"Por favor não deite os papéis para a sanita, ela não está preparada para isso. Obrigado"
mmmm…pus-me a pensar.
Então a coitada da sanita não está preparada para tal atrevimento.
Será uma sanita imatura? Sem experiência? Estarei na presença de uma sanita bebe?
Como se medirá a experiência? Será pelo número de cus que nela hão-de pousar. Será a quantidade de dejectos, a sua forma ou peso?
Haverá cerimónias de passagem de nível? Condecorações?
- Muito bem Sr. Sanita, você chegou ao cú nº 500. Já poderá receber qualquer tipo de dejecto, incluindo papel higiénico. Tenho o prazer e a honra de a presentear com o cagalhão de ouro.
Num acto simbólico retirava-se o papel protector, e daí adiante teria que ser uma sanita adulta, com a capacidade de conseguir sobreviver num mundo de merda, apenas podendo confiar em sim mesmo e na sua capacidade de encaixe.
Claro que a função de colocar papel dentro da sanita, não sendo primordial, advém e está no seguimento de uma outra, onde tudo se inicia.
Diria mesmo que uma não existe sem a outra. Pelo menos neste caso concreto.
É evidente que poderíamos mandar o papel higiénico para o chão, colá-lo no tecto, ou mesmo metê-lo no bolso depois de usado, cumprindo deste modo o pedido expresso pelo letreiro. Mas será que fará muito sentido?
Não teria sido mais fácil, mais simples para a mente humana uma mensagem do tipo:
Sanita Avariada. Não utilizar MESMO!
Proibido Utilizar!
Perigo. Esta merda vai transbordar!
Para a minha cabeça tudo faria muito mais sentido. Um expressivo Proibido faz milagres.
Faria me pensar duas vezes em utilizá-la, perdendo de seguida alguns segundos a imaginar o que aconteceria caso a sanita entupisse após uma bela ida ao confessionário. Digo vos que é algo extremamente aterrorizante. Acreditem!
Deixaria de estar naquela indecisão agonizante do cagar ou não cagar.
- Arrisco ou corro os corredores do hospital à procura de uma outra com estas condições sanitárias? E se não existir? Conseguirei voltar a tempo?
Isto tudo faz parte do processo de decisão.
O meu cérebro, acumulado à necessidade de confessar, interpreta o aviso do seguinte modo.
-Cague, mas oculte as provas.
-Cague, mas com jeitinho
- Aqui Recicla-se. Orgânico para um lado, papel para o outro.
Portanto, em jeito de conclusão e sentindo em vocês meus queridos leitores uma necessidade aflitiva em saber como terminou a história.
Digo-vos apenas isto:
Cão que ladra, não morde!
"Por favor não deite os papéis para a sanita, ela não está preparada para isso. Obrigado"
mmmm…pus-me a pensar.
Então a coitada da sanita não está preparada para tal atrevimento.
Será uma sanita imatura? Sem experiência? Estarei na presença de uma sanita bebe?
Como se medirá a experiência? Será pelo número de cus que nela hão-de pousar. Será a quantidade de dejectos, a sua forma ou peso?
Haverá cerimónias de passagem de nível? Condecorações?
- Muito bem Sr. Sanita, você chegou ao cú nº 500. Já poderá receber qualquer tipo de dejecto, incluindo papel higiénico. Tenho o prazer e a honra de a presentear com o cagalhão de ouro.
Num acto simbólico retirava-se o papel protector, e daí adiante teria que ser uma sanita adulta, com a capacidade de conseguir sobreviver num mundo de merda, apenas podendo confiar em sim mesmo e na sua capacidade de encaixe.
Claro que a função de colocar papel dentro da sanita, não sendo primordial, advém e está no seguimento de uma outra, onde tudo se inicia.
Diria mesmo que uma não existe sem a outra. Pelo menos neste caso concreto.
É evidente que poderíamos mandar o papel higiénico para o chão, colá-lo no tecto, ou mesmo metê-lo no bolso depois de usado, cumprindo deste modo o pedido expresso pelo letreiro. Mas será que fará muito sentido?
Não teria sido mais fácil, mais simples para a mente humana uma mensagem do tipo:
Sanita Avariada. Não utilizar MESMO!
Proibido Utilizar!
Perigo. Esta merda vai transbordar!
Para a minha cabeça tudo faria muito mais sentido. Um expressivo Proibido faz milagres.
Faria me pensar duas vezes em utilizá-la, perdendo de seguida alguns segundos a imaginar o que aconteceria caso a sanita entupisse após uma bela ida ao confessionário. Digo vos que é algo extremamente aterrorizante. Acreditem!
Deixaria de estar naquela indecisão agonizante do cagar ou não cagar.
- Arrisco ou corro os corredores do hospital à procura de uma outra com estas condições sanitárias? E se não existir? Conseguirei voltar a tempo?
Isto tudo faz parte do processo de decisão.
O meu cérebro, acumulado à necessidade de confessar, interpreta o aviso do seguinte modo.
-Cague, mas oculte as provas.
-Cague, mas com jeitinho
- Aqui Recicla-se. Orgânico para um lado, papel para o outro.
Portanto, em jeito de conclusão e sentindo em vocês meus queridos leitores uma necessidade aflitiva em saber como terminou a história.
Digo-vos apenas isto:
Cão que ladra, não morde!
5 Comments:
Admiro a facilidade com que falas de certos assunto ; ) Estás a conquistar-me. : )
By Rita, at 12:27 da manhã
coelhito, onde andas q deixaste d escrever??
By Rita, at 12:20 da tarde
já percebi... estás a cagar-te para esta merda toda! textos de merda são sempre uma inspiração... este é dos bons!
By Anónimo, at 7:16 da tarde
la nos encontraremos no Alkimia um dia destes la mais p depois de jantar
By trintapermanente, at 1:37 da tarde
Que tal colocar o papel higiénico no balde do lixo e a merda na sanita?
By Anónimo, at 2:35 da manhã
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